Tuesday, February 6, 2007
Por uma internet segura
Comemora-se hoje o dia da internet segura, mote para este pequeno trabalho. Podem visitar-nos em Safer Internet Day 2007 Blogathon.
Monday, February 5, 2007
Dia 1 de Janeiro de 2007
-Que barulho é este? – pensei quando acordei.
Saí á rua e vi que toda a gente se tinha curvado perante mim.
-O que se passa? – perguntei.
A mesma pessoa que ontem tinha vindo falar comigo, tomou a palavra e disse:
-Ontem, quando chegaste, o monstro que tinha raptado a filha do demónio, ao saber que tu cá estavas para salvar a princesa, largou-a de imediato com medo de ti. A partir de hoje és o nosso rei, pois foi graças a ti que o demónio prometeu que nunca mais nos faria mal.
-Desculpem mas eu não posso ser vosso rei. Tenho de voltar para o planeta Terra.
-Não, não o deixaremos partir – disse a multidão.
Atiraram-se todos a mim com unhas e dentes. Cheio de medo, gritei de desespero e …
- Duarte, Duarte acorda, estas a ter um pesadelo - disse a minha mãe
- Mãe, mas o que é que estas a fazer aqui?
- Estavas a sonhar filho. Estavas a ter um pesadelo.
O quê? Tudo tinha sido só um sonho? Não havia Patrícia, nem Artur, nem demónios, nem sequer ETs? Mas por um lado, ainda bem, não queria ser comida para extra terrestres.
Que pesadelo! Ao menos agora vou passar a ter mais cuidado quando estiver na Internet.
Levantei-me e, claro, como era habito, fui para o meu computador. Mas em vez de ir para a Internet decidi ir escrever o meu próprio diário. Bom, a principio comparei-me com aquelas raparigas que escrevem no seu diário coisinhas sobre rapazes, mas a vontade era tão grande que decidi experimentar. Vou chamar-lhe diário do Duarte.
O diário primeiro poderia ser no Word, mas depois fiquei cheio de vontade de o publicar na Internet e criar um blog.
Quando disse ao meu pai, ele não achou boa ideia pois ia expor a minha vida. Tentei convencê-lo, mas a sua opinião não se modificava…
Então decidi: em vez de contar a minha vida, acordei, fui à escola, conheci uma rapariga… contar o meu pesadelo, aquele que um dia me deixou ficar branco.
Pedi outra vez autorização ao meu pai e finalmente o senhor “casmurro” me deixou fazer alguma coisa, disse-me:
-Ok, desta vez podes, mas…
Claro já era habitual haver um mas nas palavras do meu pai, quando me deixava fazer alguma coisa, pensei.
-Ouve, eu sei que por vezes pareço, em vez de mãe um pai galinha , mas é para a tua segurança, eu sei que por vezes os jovens se emocionam com a Internet, vão aos chat’s, conhecem novas pessoas e por vezes caiem no erro de dar o seu número de telemóvel, a sua morada, e às vezes até são raptadas por gente que faz passar por sua amiga. Percebes? Eu sei que às vezes sou chato, é para a tua plena segurança. Por isso quando fores à Internet para chats, quero que tenhas muito cuidado. Se te pedirem o teu nome ou a morada, é melhor que dês sempre um nome, morada ou número de telemóvel falso ou então, melhor ainda, não respondas. Eu quero que estejas sempre em segurança.
-Ok, pai! E obrigado por este aviso, pois acho que talvez muitas pessoas não sabem disto.
Fui a correr para o computador e lá fui eu escrever no meu blog, onde contei o meu grande pesadelo, acho que até inventei umas partes, mas ficou engraçado e sabem até ganhei um prémio, pois quando viram aquilo ficaram encantadíssimos, com o meu talento.
FIM
Saí á rua e vi que toda a gente se tinha curvado perante mim.
-O que se passa? – perguntei.
A mesma pessoa que ontem tinha vindo falar comigo, tomou a palavra e disse:
-Ontem, quando chegaste, o monstro que tinha raptado a filha do demónio, ao saber que tu cá estavas para salvar a princesa, largou-a de imediato com medo de ti. A partir de hoje és o nosso rei, pois foi graças a ti que o demónio prometeu que nunca mais nos faria mal.
-Desculpem mas eu não posso ser vosso rei. Tenho de voltar para o planeta Terra.
-Não, não o deixaremos partir – disse a multidão.
Atiraram-se todos a mim com unhas e dentes. Cheio de medo, gritei de desespero e …
- Duarte, Duarte acorda, estas a ter um pesadelo - disse a minha mãe
- Mãe, mas o que é que estas a fazer aqui?
- Estavas a sonhar filho. Estavas a ter um pesadelo.
O quê? Tudo tinha sido só um sonho? Não havia Patrícia, nem Artur, nem demónios, nem sequer ETs? Mas por um lado, ainda bem, não queria ser comida para extra terrestres.
Que pesadelo! Ao menos agora vou passar a ter mais cuidado quando estiver na Internet.
Levantei-me e, claro, como era habito, fui para o meu computador. Mas em vez de ir para a Internet decidi ir escrever o meu próprio diário. Bom, a principio comparei-me com aquelas raparigas que escrevem no seu diário coisinhas sobre rapazes, mas a vontade era tão grande que decidi experimentar. Vou chamar-lhe diário do Duarte.
O diário primeiro poderia ser no Word, mas depois fiquei cheio de vontade de o publicar na Internet e criar um blog.
Quando disse ao meu pai, ele não achou boa ideia pois ia expor a minha vida. Tentei convencê-lo, mas a sua opinião não se modificava…
Então decidi: em vez de contar a minha vida, acordei, fui à escola, conheci uma rapariga… contar o meu pesadelo, aquele que um dia me deixou ficar branco.
Pedi outra vez autorização ao meu pai e finalmente o senhor “casmurro” me deixou fazer alguma coisa, disse-me:
-Ok, desta vez podes, mas…
Claro já era habitual haver um mas nas palavras do meu pai, quando me deixava fazer alguma coisa, pensei.
-Ouve, eu sei que por vezes pareço, em vez de mãe um pai galinha , mas é para a tua segurança, eu sei que por vezes os jovens se emocionam com a Internet, vão aos chat’s, conhecem novas pessoas e por vezes caiem no erro de dar o seu número de telemóvel, a sua morada, e às vezes até são raptadas por gente que faz passar por sua amiga. Percebes? Eu sei que às vezes sou chato, é para a tua plena segurança. Por isso quando fores à Internet para chats, quero que tenhas muito cuidado. Se te pedirem o teu nome ou a morada, é melhor que dês sempre um nome, morada ou número de telemóvel falso ou então, melhor ainda, não respondas. Eu quero que estejas sempre em segurança.
-Ok, pai! E obrigado por este aviso, pois acho que talvez muitas pessoas não sabem disto.
Fui a correr para o computador e lá fui eu escrever no meu blog, onde contei o meu grande pesadelo, acho que até inventei umas partes, mas ficou engraçado e sabem até ganhei um prémio, pois quando viram aquilo ficaram encantadíssimos, com o meu talento.
FIM
Dia 10 de Janeiro de 2007
Encontrava-me num lugar desconhecido. Não fazia ideia de onde estava. O que havia eu de fazer???
Foi então que vi que alguém vir na minha direcção. Não deu bem para perceber quem era, porque estava muito escuro, mas deu para ver que era verde, alto, magro. Chegou ao pé de mim e disse:
- Olá, estás no planeta Analógico. Trouxemos-te até aqui para tu seres o nosso herói. Foi raptada a filha de um demónio muito mau. Ele ameaçou-nos, disse que se não lhe trouxermos a filha dentro de três dias ele destrói o nosso planeta. Ela foi raptada porque um dia quando estava a navegar na Internet não teve cuidado e deu o seu número de telefone, morada e todos os dados pessoais num chat.
A tua inteligência despertou-nos a atenção. Por isso, como és jovem e percebes melhor dessas coisas dos computadores do que nós, não serás libertado enquanto não nos trouxeres a rapariga.
- Não posso. Tenho de voltar para casa, para a minha escola, tenho de estudar, não posso chumbar o ano senão o meu pai tira-me o computador – disse.
-Pelo que eu sei não é que tu não mereças que ele te faça isso…
-De que é que estás a falar?
-Ouvi dizer que uma vez também quase que foste raptado, ou então de te meteres com uma Patrícia que afinal não era quem dizia que era…
-O que queres que eu faça?
-É assim… Isso aconteceu quando ela estava na net apareceu um monstro terrível e levou-a.
-Vou tentar mas não prometo nada:
-Bem, mas agora vai dormir que já é tarde. Vemo-nos amanhã.
Dia 9 de Janeiro de 2007
Saí à rua, pois tinha ouvido muito barulho, e pela janelas visto milhões de pessoas: jornalistas, cientistas, astronautas…
-Que se passa aqui? – perguntei à primeira pessoa que viu.
-Ainda não sabe que vem um cometa em direcção a tua casa?
-O quê? Minha casa?
-Sim. Chegará cá daqui a cerca de 10 minutos. Não leste as mensagens na Internet? Olha que tudo o que está na Internet é verdade!
- Mas tudo o que aparece na internet é sempre verdade? Sempre?
Assustado, tentei salvar tudo o podia. A primeira coisa que me lembrei foi do computador, claro.
Dali a dez minutos sentiu-se um calor abrasador e … aterrou uma nave no chão. O que eles pensavam ser um cometa era uma nave de extra-terrestres que me vinham raptar. Todos me tentaram ajudar, mas os seus esforços de nada valiam.
O pior aconteceu. Fui levado pelos ET’s.
-Que se passa aqui? – perguntei à primeira pessoa que viu.
-Ainda não sabe que vem um cometa em direcção a tua casa?
-O quê? Minha casa?
-Sim. Chegará cá daqui a cerca de 10 minutos. Não leste as mensagens na Internet? Olha que tudo o que está na Internet é verdade!
- Mas tudo o que aparece na internet é sempre verdade? Sempre?
Assustado, tentei salvar tudo o podia. A primeira coisa que me lembrei foi do computador, claro.
Dali a dez minutos sentiu-se um calor abrasador e … aterrou uma nave no chão. O que eles pensavam ser um cometa era uma nave de extra-terrestres que me vinham raptar. Todos me tentaram ajudar, mas os seus esforços de nada valiam.
O pior aconteceu. Fui levado pelos ET’s.
Dia 8 de Janeiro de 2007
Apareceu-me um monstro à porta, eu até me assustei!
O monstro disse-me:
-Acalma-te, venho apenas dizer-te que algo de muito mau te vai acontecer.
-Cala-te! – Disse, assustado. Dei-lhe um murro na barriga e magoei um dedo da mão. Dei-lhe um pontapé e magoei um dedo do pé.
Fechei-lhe a porta na cara e fui-me esconder no meu quarto. Mas quando lá cheguei vi uma pessoa morta no meu quarto, deitada na minha cama. Reconheci-a, era a minha tia Amélia. Que horror!
No meu computador estava um e-mail que dizia: “A seguir serás tu. Se não me enfrentares irás ter as consequências. Estou lá fora, daqui a uma hora. Vais morrer!!!”
A carta dizia para eu ir lá para fora, mas eu não lhe liguei. Nem sabia quem é que me tinha enviado o e-mail!
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